Voz na clínica psicanalítica, A 2 edição

Voz na clínica psicanalítica, A 2 edição

Voz na clínica psicanalítica, A 2 edição

  • EditoraCONTRA CAPA
  • Modelo: 6202663
  • Disponibilidade: Em estoque
  • R$ 45,90

    R$ 54,00
REÚNEM-SE AQUI SEIS dos principais textos do psicanalista Jean-Michel Vivès sobre a voz na clínica psicanalítica, bem como sobre a sua presença na música e na literatura. Dando sequência aos desdobramentos decorrentes da nomeação da pulsão invocante por Jacques Lacan, Vivès aborda não só a metapsicologia e o campo psicopatológico, com destaque para a gagueira, mas também a reinterpretação do encontro de Ulisses com as sereias por Franz Kafka e a invenção da direção de ópera por Herbert Graf, o célebre paciente de Freud conhecido como o pequeno Hans. A originalidade e o alcance clínico das formulações do autor insistem na relevância de o psicanalista supor a existência de um sujeito capaz de responder ao "Tu és isso" da censura com um "Não sou apenas isso" essencialmente simbólico e surgido sob um fundo de silêncio imemorial desvelado pela voz. Nesses termos, o psicanalista é um sujeito suposto saber que há – além das inibições, sintomas e angústias com que se depara – a criação de um "Eu me tornarei", cujas coordena- das se valem dos restos decantados pelo trabalho analítico. Eis por que o fim de uma análise, bem como a conclusão de uma obra teatral ou de uma ópera devidamente encenadas, atualiza a invisibilidade daquele que imprime a sua direção, no sentido de que sua presença se soluciona ou dissolve na trama que leva ao surgimento do inau- dito. Ao se separar da necessidade de suas construções sintomáticas, o sujeito se põe a inventar o que será a obra de sua vida, autorizando-se a insistir no que é o seu desejo.
Características
Autor JEAN-MICHEL VIVES
Biografia REÚNEM-SE AQUI SEIS dos principais textos do psicanalista Jean-Michel Vivès sobre a voz na clínica psicanalítica, bem como sobre a sua presença na música e na literatura. Dando sequência aos desdobramentos decorrentes da nomeação da pulsão invocante por Jacques Lacan, Vivès aborda não só a metapsicologia e o campo psicopatológico, com destaque para a gagueira, mas também a reinterpretação do encontro de Ulisses com as sereias por Franz Kafka e a invenção da direção de ópera por Herbert Graf, o célebre paciente de Freud conhecido como o pequeno Hans. A originalidade e o alcance clínico das formulações do autor insistem na relevância de o psicanalista supor a existência de um sujeito capaz de responder ao "Tu és isso" da censura com um "Não sou apenas isso" essencialmente simbólico e surgido sob um fundo de silêncio imemorial desvelado pela voz. Nesses termos, o psicanalista é um sujeito suposto saber que há – além das inibições, sintomas e angústias com que se depara – a criação de um "Eu me tornarei", cujas coordena- das se valem dos restos decantados pelo trabalho analítico. Eis por que o fim de uma análise, bem como a conclusão de uma obra teatral ou de uma ópera devidamente encenadas, atualiza a invisibilidade daquele que imprime a sua direção, no sentido de que sua presença se soluciona ou dissolve na trama que leva ao surgimento do inau- dito. Ao se separar da necessidade de suas construções sintomáticas, o sujeito se põe a inventar o que será a obra de sua vida, autorizando-se a insistir no que é o seu desejo.
Comprimento 23
Editora CONTRA CAPA
ISBN 9788577402663
Largura 16
Páginas 96

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